Serra Gaúcha inicia mobilização pela Indicação Geográfica do Queijo Colonial, Seminário marcou o início do processo de valorização territorial e patrimonial do queijo tradicional da região!
A Indicação Geográfica (IG) é um reconhecimento oficial que identifica produtos originários de uma região específica, cujas qualidades, características ou reputação se devem à sua origem territorial.
No Brasil, a IG é regulamentada pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e se divide em duas categorias principais: Indicação de Procedência (IP) e Denominação de Origem Protegida (DOP).
Atualmente, o Brasil conta com 139 IGs registradas, sendo 16 no Rio Grande do Sul, entre elas, experiências consolidadas, como a do Vale dos Vinhedos, com os vinhos, e o Queijo Artesanal Serrano.
“O processo de IG é muito mais que um certificado, é uma estratégia para valorizar produtos, pessoas e regiões, além de impulsionar o turismo local”, destacou Danilo Gomes, médico veterinário da Seapi e coordenador do projeto de pesquisa da IG do Queijo Colonial.
A valorização do Queijo Colonial da Serra Gaúcha como IG começou a ser debatida. Durante um seminário promovido pela Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Emater/RS-Ascar e Sebrae, com apoio da AGL e Cooperativa Santa Clara, os produtores, pesquisadores e agentes do setor discutiram sobre os benefícios e desafios da Indicação Geográfica (IG).
“Não basta cumprir as exigências do Ministério da Agricultura para obter a certificação, é preciso um trabalho coletivo e contínuo para garantir que a IG seja duradoura e gere benefícios reais”, afirmou Orlando Junior Kramer Velho, gerente regional adjunto da Emater/RS-Ascar em Caxias do Sul.
Crédito: Mundo Agro|Fabi Gennarini - R7 - Foto: https://www.agricultura.rs.gov.br/